24 outubro 2011

Metade de mim

Os dias que escrevo alguns são por estar em sofrimento interior, outros porque estou entusiasmada com a proporção da vida, quando não escrevo subverto-me ao meu mundo. Eu podia estar aqui neste mundo sozinha mas e a solidão absorvia-me.
Metade de mim é silencio a outra é um grito de despejo de frustrações, tentações absolvições.

Tenho andado numa roda-viva a minha cabeça anda a 1000 a hora e para quê?
Se a vida é bela basta saber vive-la eis a questão damos a importância a coisas sem qualquer valor lutam, sofrem e no fim o que se alcança, eu pretendo  alcançar a minha plenitude, a mente é traiçoeira tenho que me proteger de mim própria pois eu sou o meu
Próprio vírus.

Perdoem-me a sinceridade mas metade de mim é Amor e a outra metade eu não sei..

20 outubro 2011





Aos poucos, procuro espantar os fantasmas do meu passado.
Porque hoje percebi, que eles já não me assombram mais.

11 outubro 2011




“Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que eu gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível.”
Mário Quintana

08 outubro 2011

Chega vida!!!




Então eu disse pra vida: chega. Muda logo, vai. Antes que eu mude de opinião, ou te sacoleje, aja impulsiva e transtornada, como quando você insiste em dar erro. Desbanca esse papel de drama europeu, e pula logo pra parte do roteiro em que tudo fica mesmo nonsense, romance barato, novela mexicana. E o que fez ela, essa tratante? Parou. Estancou, estacionou. Deixou cada mastigada do que eu como sem gosto, cada gole do que bebo sem refrescar, e inanimada com qualquer novidade furtiva, que deveria emocionar. Esqueceu de aumentar o volume, e ainda, com a maior audácia, fez questão de pressionar o mute. Bandoleira. Jogou de volta pra dentro do baú de irracionais fantasias, e irreais expectativas todas as cores do arco-íris, sem esquecer, o tesouros que me danei pra ganhar, no caminho. Tudo em vão, penso.Uma malfeitora, é o como premio essa vivência dos tempos atuais. De bode comigo, além de ser totalmente utópica e maldosa, me trai. A vida me chifra dia após dia, e descornada que ando, pelos cantos de cabeça baixa, e fala mansa, chego a dar dó - o que me é atípico, e me irrita: a tal pena. Faz com que eu aceite de cabeça baixa e boca cerrada todos os nuncas que despejei com certeza forte, e faz chover imprevisibilidades na rota que percorro.
Existência retirante, indigesta. Não a que me assaltou, e levou a infelicidade e improdutividade na sola do pé. Vida bandida, sim, aquela que me tirou do colo os afagos incompletos de tramitar entre a felicidade irradiante, e o fundo do poço escaldoso. De lágrimas, de porres, de sonhos rasgados. Mas, surpreendidos. Atenciosos, e até mesmo, desejosos de atenção. De repente, final de combustível. Momentos repetidos, um dia depois do outro; todos ridículamente iguais. Sem mais feitiços e manobras radicais. Loucuras, por vinte e quatro horas banais. Entediantes, decoradas.
Vitalidade intocada, mal amada, improvisada. Sem suplicar, é pedir demais que você desenhe a folha inteira, ao invés de deixar esses espaços enormes em branco? Sem medo nenhum, será que dá pra serem maravilhosos meus dias futuros, todos esses meses pela frente? Não esquecendo as falas, as legendas, as serenatas de amor que minha janela aberta não recebe de jeito nenhum - e aguarda ansiosa. Apenas questionando, pra que tudo isso valha a pena, mereça existir. Que se encontrem as falhas, os tão ditos circuitos que não funcionam, e sim, fracionam o antes estremecedor nesse rio sem ondas, e marés cheias, quase lago, que corre fluído e espaçoso sem mais agitações. O córrego que passa então, lento, e sem topar nas pedras, sem se deixar contaminar pela agressividade chuvosa. Não nasci pro banho maria, não. Quero mais é que queime, que borbulhe, incendeie. Trocar combustível, por combustão. Por mais que, quem esteja dentro da panela, seja eu. Que se faça chover, e molhe o corpo inteiro, como quem renasce, e dança feliz. Que eu tope por aí com quem não vejo há tempo, que encontre no meio da carteira, algum bilhete qualquer, quem sabe uma luz na lâmpada que acende em cima da cabeça: idéias, aceito. Viagens, ainda mais. Risadas, cumplicidades, músicas reunidas, pecados docéis. Comida boa, companhia maravilhosa, bagunça organizada. Mergulhar, e encontrar conchas inéditas, peixes fujões, repostas. Que os dias se preencham de luzes imediatas, e momentos peculiares. Dá lugar vida, saí dessa fossa, levanta do chão que subindo na árvore a gente pega aquela flor e coloca na orelha, finge que é Jane e quem sabe, encontra Tarzan. A cem por hora, ritmo acelerado; sem mesmice, estagnação. Reergue, reflora, reascende, revive. Vida vadia, ou vida vazia? Tanto faz, maldita.

Mais aqui: http://calmila.blogspot.com/

05 outubro 2011

Tempo



Com o tempo aprendi que não adianta querer agradar a todos, pois, sempre terá alguém para te criticar; Aprendi que de nada vale ser bonzinho se no final alguém sempre irá te magoar; Aprendi que na vida há momentos em que o necessário é ignorar os acontecimentos, pois de outra forma acabaremos ficando loucos com tanta hipocrisia; Aprendi que sempre terá "aquela pessoa" para te julgar errado, para dizer que é invejoso, maldoso, mentiroso...; Aprendi que nunca, ninguém ficará totalmente satisfeito com o que você faz; Aprendi que sempre existirá um indivíduo medíocre que se achará o melhor e fará de tudo para te deixar por baixo; Aprendi que perdoar é difícil, mas não impossível e que assim estaremos nos vingando da forma mais doce; Aprendi que amar verdadeiramente o próximo é uma tarefa difícil, mas não impossível; Aprendi que tentar ser outra pessoa não leva a lugar nenhum, só te faz ser cada vez menor, mesquinho; Aprendi que fingir felicidade é a pior mentira que você conta a si mesmo e no final só restará a incapacidade de amar; Aprendi que se importar com o que os outros pensam de você, não o levará a lugar nenhum; Aprendi que as coisas nem sempre são da forma como gostaríamos, e que devemos ser autênticos; Aprendi que devemos amar e amar sem preocupação com o futuro, que a felicidade plena é o melhor remédio para a dor; Acima de tudo aprendi que tudo na vida se supera, que nada é em vão e que tudo que desejares para o próximo volta para si, e isso é um fato. Então ame, deixe-se amar e viva verdadeiramente cada segundo de vida que o Criador te deu.
Martha Olive

04 outubro 2011

Deletei..


Deletei da minha vida tudo aquilo que Não valeu a pena quem mentiu
Quem enganou meu coração, quem Têve inveja, quem tentou me destruir
Quem usou máscaras, quem nunca Chegou a saber exatamente
Quem eu sou...Arquivei na minha vida as Pessoas reais, ainda que virtuais
Que cederam carinho, tempo, palavras Conselhos, a mão, o coração
Pessoas que, de um jeito ou de outro Me ajudaram a ser um pouco "Melhor"...
De: Pensamentos e Risadas
Não vou obrigar ninguém a permanecer na minha vida, mas se não for ficar, por favor, não entre.

Dar não é fazer amor..



Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...Não te vira com delicadeza...Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom. Melhor do que dar, é só dar por dar. Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar para mãe...Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque a pessoa te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado...Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje,vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos. Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém para querer casar, para apresentar para mãe, para dar o primeiro abraço de Ano Novo e para falar:“Que que ce acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar. Experimente ser amado...

Luiz Fernando Veríssimo

03 outubro 2011

Se eu tivesse que dizer adeus

E se eu tivesse que dizer adeus agora eu não me importaria... só me arrependeria de ter estado tanto tempo ao lado de pessoas que normalmente não sabiam o significado do meu silêncio...
Percebi então que quando começamos a esquecer algumas coisas temos que esquecer outras que também lembrem o que queremos esquecer... e normalmente não lembramos de esquecer tudo... enfim, acabamos por magoar pessoas que não mereciam e agradar outras que nunca souberam dar valor ao que somos...
Melhores sonhos são aqueles que vivemos acordados.....

Canseiii




Cansei de ser a mulher perfeita na hora errada (não que eu seja perfeita mesmo...).
Cansei de ser "boa demais" pra alguém me merecer.
Cansei de ter q sorrir lindamente para tudo e para todos.
Cansei de ter todos cuidando da minha vida.
Cansei de ver as coisas e ter que me fingir de cega.
Cansei de ver e não poder falar.
Cansei de adular.
Cansei de apanhar enquanto acaricio.
Cansei de ser confundida com criança.
Cansei de ser quem as pessoas querem que eu seja e agir como acham que eu deveria agir.
Cansei de pensar demais nos outros e em seus sentimentos e esquecer de mim.
Cansei do sistema.
Cansei de ver minha vida na mão dos outros.
Cansei de rotina.
Cansei de viver de mentiras e aparência.
Cansei de você.
Cansei, simplismente...C A N S E I ! ! !